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Artigo adicionado em 27/10/2002, às 02:16

ESPECIAL HOMEM-ARANHA: Os melhores e os piores games com o herói
Alguém aí quer pegar no meu joystick? DA WINNAH! Como todos os jogos licenciados (Jogos baseados em personagens de outras mídias como quadrinhos, desenhos ou filmes) quase nunca são legais, os fãs do Homem-Aranha sempre foram deixados na mão. Foram diversas as tentativas de produzir um jogo do herói aracnídeo que prestasse, mas elas quase […]

Por
Julio "R.Pichuebas" Almeida

E o do Atari?

DA WINNAH!

Como todos os jogos licenciados (Jogos baseados em personagens de outras mídias como quadrinhos, desenhos ou filmes) quase nunca são legais, os fãs do Homem-Aranha sempre foram deixados na mão. Foram diversas as tentativas de produzir um jogo do herói aracnídeo que prestasse, mas elas quase sempre resultavam em jogos horríveis que não conseguiam capturar as aventuras e a emoção dos quadrinhos. Sorte a nossa que existem algumas pequenas exceções. Confira os cinco melhores e os cincos piores jogos do Aranha na minha opinião.

Os Cinco Melhores

5º – Spider-man vs The Kingpin
(Sega of America/Sega of America/1991) [MD/Sega CD/Sega 32X]

Com uma história muito legal e com gráficos ótimos para a época que foi lançado, Spider-man vs The Kingpin pode ser considerado o melhor jogo do Aranha da época Pré-Activision, exatamente por não ter sido desenvolvido pela LJN e nem pela Acclaim, responsáveis por vários jogos ridículos dos heróis Marvel. Não tenho muitas reclamações sobre esse jogo e ainda acho muito legal jogá-lo hoje em dia. Seus grandes pontos positivos são o controle sem falhas que sempre responde imediatamente, os sprites (personagens na tela) bem grandes e detalhados e todos os outros elementos da vida do Homem-Aranha que foram colocados no jogo de forma magistral, como o seu apartamento, as fotos dos bandidos que podiam ser vendidas para JJJ e assim conseguir mais fluido de teia e a fantástica animaçãozinha do Aranha fugindo da prisão quando você resolvia usar um "continue". Uma das poucas coisas que não gosto muito do jogo é que depois que você se acostuma com os controles ele fica bem fácil.

4º – Spider-man 2: The Sinister Six
(Torus Games/Activision/2001) [GBC]

Continuação do jogo de 2000, utiliza praticamente o mesmo engine do primeiro com algumas pequenas modificações. Embora a Torus Games tenha melhorado os gráficos e o controle do jogo (Agora você não ganha uma bolha no dedão por querer usar a bola de teia várias vezes), vários detalhes que eram considerados "o charme" do seu predecessor foram perdidos, como o desafio absurdo que era terminar o jogo e a total liberdade de movimento, já que dessa vez as fases são montadas de forma que você siga um caminho pré-definido. Mesmo assim é um jogo muito bom, embora não tanto quanto o primeiro.

3º – Spider-man
(Vicarious Visions/Activision/2000) [GBC]

Esse não é um jogo que você vai conseguir terminar logo na primeira vez, pois até os inimigos que você encontra normalmente nas fases já são um desafio por si só. Os gráficos do jogo são realmente muito bons para um console de oito bits como o GBC. Os níveis são enormes, mas enormes mesmo, dando uma total sensação de liberdade além de serem muito bem planejados, com você podendo se locomover de cabeça pra baixo, escalando uma parede ou passeando pelos céus de Manhattan pendurado na sua teia. Seu nível de dificuldade insano é o que me faz adorar esse jogo.

2º – Spider-man: Mysterio’s Menace
(Vicarious Visions/Activision/2001) [GBA]

O primeiro jogo do Aranha no Game Boy Advance é muito bom, mas infelizmente peca em alguns pontos. A história é bem divertida (O Aranha está atrás de um aquário para Mary Jane. Imaginem qual é a relação disso com o Mysterio), sendo mostrada através de desenhos originais de excelente qualidade antes e depois de cada fase. A animação dos personagens está bem feita e detalhada, assim como todos os cenários. Uma das coisas mais legais do jogo, além da ação não-linear, é que cada fase tem o seu estilo próprio, indo do tradicional ponto-a-ao-ponto-b (Sendo que o ponto b pode estar em qualquer lugar, do topo ao subterrâneo, seja na esquerda como na direita) até algumas fases de exploração onde você tem que recolher itens ou salvar alguns reféns, tornando assim o jogo menos repetitivo. A existência de três níveis de dificuldade ajuda muito para que ainda exista interesse de jogar novamente após terminá-lo. Como já disse, os gráficos são excelentes, mas a Vicarious Visions colocou tantos efeitos que chegam até a causar impacto no engine do jogo, como em algumas fases que apresentam uma "neblina" bem legal de se ver, porém acabam deixando o jogo um pouco lento, fazendo com que "quebre" um pouco a ação.

1º – Spider-man
(Neversoft Entertainment e Edge of Reality/Activision/2000) [PSX/N64/DC/PC/Mac]

O que me faz adorar esse jogo? Simples: É o jogo que me dá a oportunidade de viver uma aventura do Homem-Aranha da forma mais próxima dos quadrinhos possível. Além de ser bastante fiel ao material original, mostrando o Aranha, seus amigos e seus inimigos como eles realmente são, só os extras do jogo já fazem qualquer fã não querer parar de jogar. Uniformes extras como o uniforme negro, o do Homem-Aranha Cósmico e até o que ele usou quando se livrou do simbionte (Uma roupa do Quarteto Fantástico com um saco de papel na cabeça — Coisa de Johnny Storm!) fazem uma grande diferença, já que cada um conta com poderes e atributos diferentes (O da série "Spider-man Unlimited", por exemplo, deixa você invisível por algum tempo, enquanto o do Homem-Aranha 2099 causa o dobro de dano nos inimigos). O respeito aos fãs dos quadrinhos ainda é mostrado por lhe dar a oportunidade de colecionar capas das revistas mais importantes do Homem-Aranha, cada uma com um texto explicando a sua importância, e a presença muito bem-vinda de Stan "The Man" Lee como narrador da história. Tanto as fases dentro de ambientes quanto as pelo céu de Manhattan são muito bem planejadas. Embora o jogo não seja tão difícil, sempre dá uma vontade de jogar nem que seja para passear um pouco pelas fases. Uma das coisas que estragam um pouco a experiência é que todos os extras podem ser conseguidos através de senhas, encurtando muito mais a vida útil do jogo já que acaba com os motivos para jogar novamente a fim de conseguir todos os extras.

Os Cinco Piores

5º – Spider-Man & Venom: Separation Anxiety
(Software Creations/Acclaim/1995) [SNES/MD/PC]

Esse jogo é a continuação de Maximum Carnage, um "beat’em up" bem legal que seguia perfeitamente a mini-série em quadrinhos homônima, apresentando cenas retiradas diretamente das revistas. No Maximum Carnage você podia escolher entre Venom e o Aranha, mudando quase todas as fases do jogo dependendo do personagem escolhido. Realmente, era um jogo legal que só não entrou na lista acima porque existem outros jogos melhores. O que nos faz pensar: Uma continuação deveria pegar as melhores características do original e melhorar em algumas partes, não? Se for assim, por que Separation Anxiety é um jogo tão tosco? Fácil demais, repetitivo, história besta, gráficos e som piores (Isso mesmo: PIORES!!) que o original… Nem o modo de dois jogadores ajuda! Os dois personagens não têm mais as diferenças do primeiro jogo (Venom fortão, Aranha rápido) e a animação de quando você chama um outro herói para te ajudar é simplesmente horrível. Poderia estar entre os melhores, mas parece que todo os programadores e designers responsáveis pelo jogo estavam com preguiça quando o desenvolveram (Mas afinal, que programador não é preguiçoso? :D).

4º – Spider-man: The Animated Series
(Western Technologies e Marvel Software/Acclaim/1994) [SNES/MD]

Parecia o plano perfeito: O novo desenho do Aranha que passava na Fox era legal pacas e sucesso absoluto de público. A coisa mais óbvia para se fazer era um jogo de videogame baseado na série, mas infelizmente a nossa querida Acclaim (Que eu acho um lixo de empresa pelos seus jogos medíocres) foi a responsável por esse jogo. O som e os gráficos são as duas únicas coisas legais. A resposta do controle é tão lenta que você precisa planejar cada ação sua momentos antes. Vários dos quebra-cabeças são totalmente sem sentido, desanimando totalmente o jogador. Embora a Acclaim tenha feito o seu máximo para construir estágios diferenciados, os estágios que têm um estilo mais "Final Fight" são muito mal-feitos, fazendo com que você tenha que perder um tempo valioso para achar uma posição certa que acerte os inimigos. Exemplo clássico de como os jogos da Acclaim eram (São?) ruins.

3º – Spider-Man and X-Men: Arcade’s Revenge
(Acclaim/LJN/1992) [SNES/MD/GB/GG]

Como tornar o primeiro crossover na história dos videogames um dos piores jogos já feito? Simples: dê a responsabilidade para duas das piores empresas da década de 90, a LJN e a Acclaim. Embora o som e os controles sejam razoáveis, a história é horrível e os gráficos parecem saídos de um jogo de NES. Podre é pouco para esse jogo. Os poderes dos personagens são utilizados de forma ridícula: não esqueço do Aranha não podendo usar sua teia para se balançar continuamente pelas fases e do Gambit jogando suas cartas com elas praticamente caindo no seu pé. Junte tudo isso às fases complicadas pra burro e você consegue um jogo que só se torna divertido quando você o joga na parede devido à frustração que ele lhe causou. Quer um jogo dos X-Men decente? Tente o excepcional X-Men: Mutant Apocalypse (Capcom/SNES).

2º – Spider-man: Return of the Sinister Six
(Bits Corporation/LJN/1992) [NES/GG]

LJN: Esses caras superavam a Acclaim no quesito Jogo Tosco. Criaram esse jogo muuuuuuuuito ruim para o Nintendinho, baseados na história homônima. Os gráficos são horríveis até para o NES, os controles são ridículos e o jogo é curto demais. O único ponto forte do jogo é que ele segue direitinho a história, mostrada pelos desenhos originais do Erik Larsen. O mais engraçado (Ou triste, se preferir) são as animações de quando o Aranha luta: cada vez que você aperta o botão de ataque ele faz um ataque diferente (Teia, soco ou chute), só que dependendo do ataque que sai você não vai conseguir acertar o inimigo, podendo até morrer no processo!

1º – Spider-Man 3: Invasion of the Spider Slayers
(Bits Corporation/LJN/1993) [GB]

Mais uma vez a Bits e a LJN se unem para mais um jogo tosco! Já ouviu falar de jogos curtos? Que tal um que você pode acabar em 20 minutos? Deveriam existir leis que proibissem jogos assim. Tudo bem, o Game Boy clássico não era nada confortável, mas o esquema de controle do jogo era horrível, a resposta era muito lenta. E a história? NÃO EXISTE HISTÓRIA! Tudo que você tem que fazer é matar um número X de inimigos e depois o chefe de fase. Pelo menos os gráficos não eram tão ruins, mas só isso não salva esse jogo de ser considerado por este que vos fala como o pior jogo do Aranha já feito. Se tiver esse cartucho, jogue na privada e dê descarga. Vai fazer um favor à humanidade.


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