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Artigo adicionado em 25/06/2006, às 11:25

ÍDOLOS – Um vislumbre dos bastidores
Ou: “um vislumbre do inferno, ao ritmo de festa!” Então, dia desses, eu tive a oportunidade de fazer uma coisinha inusitada: participar da platéia daquele grandioso programa do SBT, o tal do Ídolos. Mas não como jornalista, sem aquelas regalias e frescuras de imprensa, e sim à paisana, em uma espécie de… caravana. Sim, isso […]

Por
Francine "Sra. Ni" Guilen


Então, dia desses, eu tive a oportunidade de fazer uma coisinha inusitada: participar da platéia daquele grandioso programa do SBT, o tal do Ídolos. Mas não como jornalista, sem aquelas regalias e frescuras de imprensa, e sim à paisana, em uma espécie de… caravana. Sim, isso é muito coisa de tia velha. E não, eu não perderia essa oportunidade por nada desse mundo. Daí que eu fui. E, mesmo tendo feito essa visita extra-oficialmente, decidi compartilhar esse dia tão bonito, tão especial, tão… tão, com você, leitor d’A ARCA que passou metade de sua vida se perguntando como eram os bastidores do SBT e como era a tão falada “produção” empregada do Sílvio Santos.

Apesar de eu nunca antes ter participado de um desses divertidos momentos “macaco de auditório”, não é assim tão difícil participar da gravação de algum programa. Quase todo mundo com idade de colegial/faculdade já foi parte da platéia do Altas Horas, do ou do Rock&Gol alguma vez na vida… então o que aqui será narrado não vai representar muita novidade pra quem já foi em um desses eventos. Mas, como não é todo mundo que mora nos arredores de Rio e São Paulo e pode ter a chance de conhecer os terríveis segredos que movem as platéias de programas brasileiros, aqui vai um pouco do que foi que eu encontrei por trás das câmeras do “Ídolos”, num dia que pode ser resumido em uma palavra: medo.

Sabe aquele programa ruim que é meio que uma franquia daquele outro programa ruim, o American Idol? Para quem não sabe, ambos consistem em uma espécie de reality show em que (pseudo) cantores passam por um processo de seleção – aqui no Brasil, através de voto do país inteiro, que se mostra bem disposto a dar bastante grana para as operadoras de celular. Então, depois de passar por todas as etapas, “aprender” durante esses meses e ouvir os comentários do júri todas as semanas, o finalista se tornará o ídolo do Brasil. Enfim, misture tudo e inverta: “Ídolos” existe para mostrar como se fabrica uma celebridade.

Pois bem. Daí que há umas semanas atrás, a faculdade onde eu estudo organizou uma excursão para o SBT, para quem quisesse assistir a uma gravação do “Ídolos”, totalmente de grátis, com ônibus de ida e volta, saindo no começo da tarde e voltando de noite. Devido a conflitos de agenda (aiaiai, quanta responsabilidade) eu acabei não indo daquela vez, mas uma amiga minha foi. E, amaldiçoada seja, ela – que para fins de identificação será chamada de “Srta. Eu Vi o Sílvio Santos” – teve a sorte, a incrível sorte, de ver o Sílvio Santos, o homem, o mito, a lenda, assim, a poucos metros dela. Acontece que naquele dia, por uma coincidência bendita, o patrão em pessoa resolveu ir até o palco do “Ídolos” e organizar as filmagens.

O mais legal é que, segundo ela, seu Sílvio chegou chegando, modificando tudo o que o pessoalzinho da produção tinha feito. Diz ela que quando a produção começou a reclamar de suas mudanças, seu Sílvio disse: “seu salário vai chegar no fim do mês, não vai?”. Em outras palavras: “fiquem quietinhos que eu ainda sou o dono dessa pocilga aqui”. Ele é ou não o melhor cara da tv brasileira? Aí, como se não bastasse isso, seu Sílvio resolveu de repente dividir dez mil reais entre a platéia. Ou seja: além de ter ido de graça até o SBT e conhecido o máster Sílvio Santos de pertinho, “Srta. Eu Vi o Sílvio Santos e Ainda Ganhei 25 Reais” ainda saiu com 25 preciosos reais na carteira.

Então, uma semana se passou. Semana essa em que o meu nível de dor de cotovelo por não ter tido esse privilégio único na vida estava bem alto. Porém, para minha felicidade, logo menos minha faculdade organizou outra excursão. E lá fui eu. Me inscrevi, e no dia 21 de junho estava dentro de um ônibus indo até o quilômetro 19 da Anhangüera, que é onde o SBT habita. Sabia que as chances de que o Sílvio Santos fosse se intrometer na produção do programa eram mínimas (ainda mais porque diziam as más línguas que ele se encontrava em Miami ou qualquer outro lugar das estranjas), mas a esperança é sempre a última que morre. Mesmo não tendo a oportunidade de beijar os pés do Sílvio Santos, eu poderia ao menos conhecer os lugares onde ele pisa, ganhar lanchinhos de graça, ver o Beto Marden – por quem alimento uma das minhas 25 paixões platônicas desde quando assisti a peça “A Bela e a Fera” – e quiçá conhecer os laboratórios onde Gugu Liberato foi criado. “Ídolos”? Quem é que realmente se importa com isso?

Quando o ônibus estacionou, olhei para os lados, mais do que otimista, já que havia sido informada que os membros da produção eram simpáticos, que era divertido ficar sentado na platéia, que os apresentadores ficavam fazendo coisas legais nos intervalos, e que tudo ia ser tão, mas tão “uau”! Pois é. Não foi. Logo de cara, o ônibus em que eu estava foi recebido sem o mínimo de cortesia por uma coordenadora de caravanas (ou seja lá que raios aquilo se chamava), cujo nome não vou colocar aqui, mas que foi apelidada por nós de Satã, tamanha sua gentileza. A criatura passou bastante tempo xingando nossa “caravana” (hahaha) até não poder mais e fazendo um discurso de três horas e meia cheio de ironia, quase xingando todas as nossas gerações anteriores, simplesmente porque três pessoas estavam de pé no ônibus. Juro. Sem exagero. Foi uma situação bizarra. É, seu Sílvio, e eu que imaginava que os membros da tão famosa “produção” fossem pessoas felizes e radiantes como oompa loompas. Poxa, se eu trabalhasse para o Sílvio Santos seria a pessoa mais feliz do mundo. =D

Depois de termos prometido para o Satã que iríamos escrever uma carta sobre ela para os seus superiores (será que o Roque vai ler aquilo?), pudemos sair do ônibus. Antes perguntaram por quem é que íamos torcer, porque receberíamos papeizinhos com o nome do sujeito para nos identificarem e saberem de que torcida a gente era. Quase nos mandaram torcer pelo Leandro – aquele lá que usa Tang de Morango no cabelo – mas acabamos resolvendo votar no tal de Angel (só porque eu não conhecia nenhum dos cidadãos participantes, que fique bem claro). Fomos então conduzidos para uma sala de espera, onde recebemos um lanche de peito de peru, um bombom Sonho de Valsa e um refrigerante de marca duvidosa. Que maravilha, que beleza. Isso adiou por alguns segundos o nosso destino, que se encontrava adiante, onde centenas de mocinhos e mocinhas aguardavam a abertura do palco. Foi no mínimo antropologicamente interessante assistir às mocinhas maquiadérrimas, de calças jeans justas e blusas amarradas no pescoço tentando tirar fotos com caras sexies. E, ao seu lado, os mocinhos de boné que faziam aquele sinal de Hang Loose para a câmera. Enquanto isso, eu não perdi a oportunidade, e tirei uma foto embaixo do logotipo do Chaves, que estava estampado na parede, ao lado de fotos de vários programas do SBT.

Mais ou menos uma hora depois, as portas do inferno se abriram. Tiozinhos com roupa de “Produção” e “Monitor” foram chamando o pessoal para entrar no estúdio. Por torcida. E, céus, não parava de surgir gente. Quando as torcidas organizadas foram chegando, com blusas bisonhas estampadas com os rostos ainda mais bisonhos dos cantores, eu comecei a me desesperar e a ter idéia do que é que nos aguardava lá dentro. Era a qualquer momento agora. A torcida do Angel foi chamada pela produção – que gritava histericamente para que todos ficassem quietos a cada cinco minutos – e eba!, entramos no enfumaçado estúdio. Nos postamos bonitinhos defronte ao palco do Ídolos, que parece enorme na televisão, mas ao vivo é bem pequenino. Na verdade, eu, “Srta. Eu Vi o Sílvio Santos”, “Srta. Mata Pelúcia” (explico isso mais tarde) e “Srta. Sou Filmada Quando Estou Fazendo Gestos Estranhos” acabamos sendo jogadas pra um canto pouco filmado da platéia. Porém, se tivemos a sorte de não pagarmos mico em rede nacional, tivemos o azar de sentar bem na frente de uma fileira de meninas deveras empolgadas. Não, não. Assim é pouco. Meninas DEVERAS EMPOLGADAS. Que gritavam e choravam ensandecidas a cada celebridade “bonita” que entrava no palco. Meus ouvidos nunca mais serão os mesmos.

Se eu já não estava me sentindo bem por causa das manifestações de amor das meninas ali atrás e por causa da fumaça e odor desagradáveis do estúdio, nada melhorou quando gritaram para o DJ, o tal de Pelúcia, mostrar seus dotes musicais. Foi então que eu quis sair correndo desesperadamente clamando por socorro – e saí mesmo por alguns instantes. Podem me chamar de amarga e elitista (nesses casos eu sou mesmo =D), mas ver uma platéia inteira dançando a coreografia do Se Ela Dança Eu Danço é uma das coisas mais próximas da visão do inferno para mim. O horror mesmo se fez quando olhei para a frente, e vislumbrei aquele arremedo de apresentadora infantil, a Jaqueline Petroirhwohrkovich no meio da platéia, dançando. Pois não é que ela se submeteu a umas 145 cirurgias plásticas e agora está parecendo uma cruza de Coringa com Michael Jackson? O nariz dela não é mais o mesmo, sua boca está intrigantemente maior e provavelmente dona Jackie extraiu as costelas. Todas. Divertido mesmo era vê-la virando para trás a cada segundo e posando para as fotos. Modeeeeeesta.

Ok, o digníssimo senhor Pelúcia entreteu a platéia com uns 8 funks. A execução das belíssimas músicas era interrompida incessantemente pela produção, que testava nossas habilidades de ficar em silêncio de forma nada educada. A última vez que fui tratada assim eu devia estar na primeira série. E eu não sabia o que era pior: ser tratada como uma ameba por uma produção mal educada ou ver garotas dançando “sensualmente” (se é que você me entende) ao som de uma genérica de Tati Quebra Barraco. Ok, eu estava me sentindo muito bem. Até suportaria a manifestação cultural funkeira, se não fosse a chatice dos tais “Monitores”. Daí você me pergunta: “Mas aquela sua amiga, a ‘Srta. Eu Vi o Sílvio Santos’, não disse que a produção era super supimpa e simpática quando ela foi?”. A resposta tem duas palavras: Badabin, badaben, Bada Sílvio Santos! Pois é, pois é, pois é, pra mim essa foi a única explicação. Seu Sílvio não estava presente, daí ninguém precisou fingir que vivia na Montanha Encantada. Todo mundo agiu muito estupidamente. Rá, queria ver só se o Homem do Baú estivesse lá. Não precisaríamos ter medo de levar chibatadas dos animadores de palco!

Ah, os animadores de palco… esses merecem um parágrafo à parte. Céus, eu jamais imaginava que a coisa funcionava assim. Me senti um cãozinho dos experimentos de Pavlov, sendo condicionada a levantar e fazer festa ou sentar e permanecer quietinha conforme eles pediam. Para quem nunca participou de uma platéia do gênero, saiba: é doentio. Pelo menos no SBT, que fique claro. Fica uma tia ou tio pertinho de você fazendo sinais com os braços, mandando você se levantar, se sentar, aplaudir ou mexer as mãozinhas ao ritmo da música. Inclusive bater palma durante a música, ô coisinha brega. E nem pense em se comunicar com as pessoas ao seu lado quando não for hora de fazer sons. Você ouve um CALA A BOCA ou um “Shhhhhhh” neuróticos vindos de algum lugar além do arco-íris. Poxa, se ao menos eles estivessem vestidos de Super-Homem

E agora, o momento que todos estavam esperando (ou não): vamos tecer os comentários a respeito do programa. Começando pelos apresentadores, Lígia e Beto. Quanto à Lígia, só tenho uma coisa a dizer: ela quer ser a Cicarelli. Mas é legal sim. Quanto ao Beto… o Beto? Ah, o Beto Marden. Ele é um ator supimpíssimo, canta, dança e faz milhares de acrobacias. Quando “A Bela e a Fera” estava em cartaz no Teatro Abril, ele fazia o papel do LeFou, numa atuação divertidíssima. Mas sabe como é, as peças chegam ao fim, os atores precisam de um meio de vida, e muito provavelmente o Beto só aceitou participar desse programa porque precisava muito conseguir o pão e o leite das crianças. Por favor, não tente me convencer do contrário, não quero acreditar que ele está nessa por livre e espontânea vontade. Porque deixar de fazer musicais para ficar jogando beijo para menininhas gritantes na platéia é triste. Muito triste. Eu até desconfio que ele pensa como eu, já que sempre que possível, o eterno LeFou dava um jeito de sair do palco loucamente. Imagino que nessas saídas, fora das vistas do público, ele gritava: “Onde é a saída, onde é a saída?” e era barrado pelo Roque e alguns stormtroopers, que o paravam e ficavam fazendo não com a cabeça e com o dedo. Pobre Beto. Volte para o teatro, por misericórdia! Mas, de qualquer forma, ele manda bem como apresentador apesar de continuar atuando sem parar no palco. =)

Dos jurados, não tenho muito o que falar. Todos parecem estar bastante constrangidos com o gosto popular, que fez aquelas coisas passarem para a final. De verdade, pessoas que como cantoras são ótimas bordadeiras. Quando eu fui, a única que cantava realmente bem e não era “apenas afinada” era a tal da Giovana. E adivinha quem foi a eliminada da vez? Prêmio pra quem disse Giovana. Na boa… medo. O melhor de todos os jurados é o Miranda, que ganhou minha consideração quando disse que o Leandro “Pica Pau” estava vestido como um michê. Viva o Miranda. E não se fala mais nisso.

Agora, desculpem minha zarquice, mas eu ainda não me conformei com os concorrentes. É um mais sensacionalmente bizarro que o outro. Veja bem:

– Temos aquele que um belo dia acordou e disse: “uau, o cabelo do Bozo é tão sexy, preciso passar a mesma tinta de cabelo que ele!”. É ele quem vai ganhar, tendo em vista que todo mundo quer torcer por ele e o SBT quer que todo mundo torça por ele de qualquer forma (atenção meninos, aparentemente a tinta cor de Bozo funciona MESMO! As “groupies” ensandecidas atrás de mim que o digam). De sua performance só posso dizer: Aiminhanossasenhorasocorro. A melhor parte sem sombra de dúvidas foi quando ele atirou o chapéu que ele usava, e a platéia quase foi abaixo para conseguir pegá-lo. Meio segundo depois de um menino ter atravessado umas duas fileiras para conseguir agarrar o chapéu, um dos tais Monitores engatinhou entre a platéia e tomou o chapéu de volta. Não é surreal? o_O

– O Angel parece um caiçara que passa o fim de semana fazendo churrasco e bebendo cerveja com os manos. E canta tão bem quanto um.

– Tem também a Vanessa “mamãe quero ser a Avril mas canto como a Ivete Sangalo mesmo que isso não faça sentido”. Insuportável. E juro, ela não é bonita. O_ô Muito mais a Giovana, que era bonita, simpática e cantava bem. Mas saiu. Céus.

– O Lucas Poletto, outro ovacionado pelas garotas. Tá bom, tudo bem, é bonitinho, e sabe fazer um estilo. Mas ninguém me engana, ele é afetado demais. Namora com a Jackie do “Bom Dia e Cia”? Sei não. A não ser que ela tenha feito cirurgia de mudança de sexo, além de tudo. Não duvido. Bons tempos em que as menininhas gritavam pelos Backstreet Boys….

– O tal do Paulo é X. É apenas um pseudo cantor sertanejo sem estilo. Agora, convenhamos… “Terra, Planeta Água” não fica tão bem com uma toada sertaneja.

– Paulo Neto é gay e não se fala mais nisso (não que tenha algo errado com isso =D).

Depois de ver as incríveis performances e me controlar para não sair correndo no meio do programa e dar um tiro em cada um – e dois no Leandro – fomos embora. Ganhamos outro bombom, outro refrigerante e um sanduíche de salame. Ora viva. Mas antes de contar porque valeu a pena ter ido, deixe-me contar um segredo: sabe aquelas caras e bocas que os senhores concorrentes fazem para a câmera enquanto um dos apresentadores está passando o número para ligarem e votarem neles? Então. Tem um membro da produção logo atrás da câmera falando qual é o gesto que eles têm que fazer. Do tipo “mandar beijo”, “juntar as mãos pedindo por favor”, “colocar a mãozinha no coração…” Constrangedor? Não sei se é mais para quem está fazendo os gestos ou pra quem está assistindo.

Pois bem, nos mandamos. Antes mesmo de chamarem nossa “caravana”, eu e as Srtas que me acompanhavam resolvemos dar uma passeada pelo estacionamento do SBT. E conseguimos, sem que seguranças ou temíveis membros da produção nos pegassem. Em cada vaga do estacionamento, de uma maneira muito hollywoodynesca, tem uma estrela e o nome de cada celebridade. Na vaga da Adriane Galisteu encontramos um carro importado muito do bonitinho, mas o mais legal mesmo foi ver as vagas vazias de outras celebridades. Passamos saltitantes pelas vagas da Hebe Camargo, do Celso Portiolli, Gugu Liberato e da Dercy Gonçalves (nessa, o nome estava apagado, de tanto tempo que deve ter sido pintado ali…). E, finalmente, pelo que fez o passeio surreal ter valido a pena: SÍLVIO SANTOS! Se não podemos ver Sílvio, pelo menos deitemos na vaga do carro dele e tiremos uma foto. E foi o que fizemos. A foto da vaga está aí para provar.

Aí eu voltei pra casa. Agora posso dizer que já fui ao SBT. E posso dizer que aquilo dá medo. Daí a gente pensa: se o SBT que é o SBT é assim, imagine só os outros canais! Imagine a Globo, cuja produção deve ser formada por pessoas megalomaníacas que sabem que manipulam o Brasil inteiro e riem maquiavelicamente por isso? Nooooooooooooooooooooo.

Depois dessa, aprendi algumas coisas: 1) eu nunca, jamais, em hipótese alguma, quero ser uma animadora de platéias; 2) eu nunca, jamais, em hipótese alguma, quero ser amiga de algum animador de platéias; 3) de agora em diante só faço parte de platéias de colegas de auditório do Sílvio Santos, COM O SÍLVIO SANTOS PRESENTE; 4) nunca vou fazer plástica no mesmo médico que Jackeline Petkovitck; 5) as pessoas realmente não se importam com a qualidade dos cantores que escolhem para ser seus ídolos 6) Sílvio Santos tem uma vaga de carro com o nome dele. E eu tenho uma foto na vaga do carro dele!!!! ^_^

Tem gente que se contenta com tão pouco…


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