A ARCA - A arte em ser do contra!
 
Menu du jour! Tutu Figurinhas: o nerd mais bonito e inteligente dessas paragens destila seu veneno! GIBI: Histórias em Quadrinhos, Graphics Novels... é, aquelas revistinhas da Mônica, isso mesmo! PIPOCA: Cinema na veia! De Hollywood a Festival de Berlim, com uma parada em Nova Jérsei! RPG: os jogos de interpretação que, na boa, não matam ninguém! ACETATO: Desenhos animados, computação gráfica... É Disney, Miyazaki e muito mais! SOFÁ: É da telinha que eu estou falando! Séries de TV, documentários... e Roberto Marinho não está morto, viu? CARTUCHO: Videogames e jogos de computador e fliperamas e mini-games e... TRECOS: Brinquedos colecionáveis e toda tranqueira relacionada! Tem até chiclete aqui! RADIOLA: música para estapear os tímpanos! Mais informações sobre aqueles que fazem A Arca Dê aquela força para nós d´A Arca ajudando a divulgar o site!
Artigo adicionado em 27/07/2006, às 04:22

FILMES DE VAMPIROS QUE VOCÊ PRECISA VER
Mas seja rápido, porque tem de ser antes do sol nascer! ::: NOSFERATU :::Ano: 1922Diretor: F.W.MurnauObra-prima do cinema mudo alemão, ajudou a criar toda uma estética de luz e sombra que até hoje serve de referência para cineastas e fotógrafos de cinema que se interessam pelo gênero terror. Releitura não-autorizada do livro “Drácula”, de Bram […]

Por
Thiago "El Cid" Cardim


::: NOSFERATU :::
Ano: 1922
Diretor: F.W.Murnau
Obra-prima do cinema mudo alemão, ajudou a criar toda uma estética de luz e sombra que até hoje serve de referência para cineastas e fotógrafos de cinema que se interessam pelo gênero terror. Releitura não-autorizada do livro “Drácula”, de Bram Stoker, acabou dando vazão a um dos monstros mais conhecidos e representativos da história da Sétima Arte, o vampirão Graf Orlok – interpretado magistralmente, todo olhares e gestos exagerados, por Max Schreck. Por culpa de seu amor obsessivo por Ellen Hutter (versão de Mina Harker), o monstruoso conde Orlok acaba destruindo para sempre a sua gloriosa não-vida repleta de muito sangue e sofrimentos alheios. Bwahahahahahaha!
Clã de referência: Nosferatu (ah, vá!)

::: DRÁCULA :::
Ano: 1931
Diretor: Tod Browning
A representativa estréia de Bela Lugosi na pele do personagem que ainda viveria muitas vezes no cinema, inclusive com nomes diferentes mas sempre com a mesma capa. Adaptação da peça da Broadway estrelada pelo próprio Lugosi em 27, o filme vale muito mais pela interpretação do astro húngaro, que deu todos os trejeitos típicos ao vampiro mais clássico do cinema, do que pela própria película em si, manjadíssima. O ator ficaria tão marcado pelo papel que em 56, com a carreira já em nítido declínio e trabalhando para ninguém menos que Ed Wood (considerado o pior diretor da história), morreu de um súbito ataque do coração e acabou sendo enterrado com a sua própria capa de vampiro.
Clã de referência: Malkaviano

::: DRÁCULA :::
Ano: 1958
Diretor: Terence Fisher
Antes de Saruman e antes do Conde Dooku, Christopher Lee assumiu de maneira absolutamente macabra a capa e os dentões do príncipe das trevas neste clássico da Hammer Studios, que levou a franquia em frente depois da Universal. Lugosi pode ter sido o Drácula mais célebre, mas é fato que Lee é o mais assustador – com aquele jeitão de cafajeste sutil, meio cool, mas de olhar penetrante. Geraria pelo menos mais 8 filmes com o ator na pele de Drácula. Merece ser assistido especialmente pela química de tela entre Lee e seu eterno caçador, Van Helsing, aqui interpretado por Peter Cushing.
Clã de referência: Ventrue e/ou Lasombra

::: A DANÇA DOS VAMPIROS :::
Ano: 1967
Diretor: Roman Polanski
Divertida sátira aos filmes de vampiros, que presta homenagem aos clássicos filmes de horror da Universal e da Hammer – como o citado logo acima, aliás – mas sem nunca perder a inteligência ou o respeito ao espectador. O professor Abronsius resolve ir com seu assistente Alfred (vivido pelo próprio Polanski) para um remoto vilarejo da Transilvânia em busca de vampiros. Lá chegando, ele se apaixona pela filha de um dos aldeões, Sarah (Sharon Tate, esposa de Polanski que mais tarde seria morta no massacre promovido por Charles Manson). No entanto, a moça já tinha sido escolhida pelo misterioso Conde von Krolock, que vive em um sombrio castelo fora da vila.
Clã de referência: Malkaviano

::: FOME DE VIVER :::
Ano: 1983
Diretor: Tony Scott
Um exercício de estilo que coloca os vampiros em um ambiente neo-gótico que, mais tarde, seria largamente aproveitado pela White Wolf no RPG “Vampiro: A Máscara”. A centenária vampira egípcia Miriam (Catherine Deneuve, lindíssima) é uma criatura fria e manipuladora, que usa e abusa de seus amantes. O mais recente deles, John (o roqueiro David Bowie), começa a envelhecer rapidamente e procura a ajuda da Dra. Sarah Roberts (Susan Sarandon). Mal sabia que John que só estaria atraindo Miriam para a sua futura presa. O livro de Whitley Strieber no qual se baseou ainda é muito melhor, obviamente. Mas o filme acerta ao injetar boas doses de sensualidade no mito vampírico – basta ver a quentíssima cena entre Miriam e Sarah para entender o que eu quero dizer…
Clã de referência: Toreador

::: A HORA DO ESPANTO :::
Ano: 1985
Diretor: Tom Holland
Uma comédia de horror que se tornou clássico absoluto dos anos 80. O jovem Charlie Brewster (William Ragsdale) é um fanático por filmes de terror que fica encafifado com os seus novos vizinhos – para ele, a dupla só pode ser formada por um vampiro e seu guardião diurno. É claro que ninguém acredita nesta teoria bizarra para explicar o estranho comportamento dos vizinhos. Para ajudá-lo a caçar os sugadores de sangue, Charlie resolve recrutar o ator fracassado Peter Vincent (Roddy McDowall, o Cornelius do primeiro “Planeta dos Macacos”), que apresenta o programa de TV favorito do garoto, “Fright Night”. Bons efeitos especiais, um tantinho de suspense, bons sustos e muitas risadas.
Clã de referência: Gangrel e/ou Gangrel Antitribu

::: OS GAROTOS PERDIDOS :::
Ano: 1987
Diretor: Joel Schumacher
Muito antes de apavorar fãs de todo o planeta com as suas versões para um certo Morcegão, Schumacher deu a Kiefer Sutherland o papel de sua vida antes de conhecer Jack Bauer e sua máquina de fazer dinheiro. A história toda começa quando, graças a um problema financeiro depois do divórcio da mãe, os irmãos adolescentes Mike (Jason Patric) e Sam (Corey Haim) são forçados a se mudar para a casa do avô na pequena cidade de Santa Carla. Inicialmente, Sam ri dos rumores que afirmam que a cidadezinha é infestada por vampiros. Mas logo Mike se envolve com uma bela garota que faz parte de uma gangue de motoqueiros liderada por David (Sutherland). Ele passa a manifestar sinais de vampirismo. E Sam conta com a ajuda de outros dois garotos, Edgar e Alan Frog (Corey Feldman e Jamison Newlander), supostos “caçadores de vampiros”, para acabar com a trupe e salvar o irmão. Simplesmente demais – leia matéria especial clicando aqui.
Clã de referência: Brujah

::: INOCENTE MORDIDA :::
Ano: 1992
Diretor: John Landis
Misture uma sexy vampira francesa (Anne Parillaud), um bando de mafiosos e um sem número de participações especiais (o eterno Yoda Frank Oz, os diretores Sam Raimi e Dario Argento e até Forrest J Ackerman, criador da personagem de quadrinhos Vampirella) e bingo: um filme delicioso! Marie é uma vampira com consciência que resolveu alimentar-se apenas e tão somente dos mafiosos que existem aos montes em Pittsburgh. O problema é que as vítimas da moça passam a se tornar vampiros também, e a italianada com super-poderes se torna um perigo muito maior do que ela sequer imaginou.
Clã de referência: Giovanni

::: DRÁCULA DE BRAM STOKER :::
Ano: 1992
Diretor: Francis Ford Coppola
Um dos melhores filmes recentes (?) de Coppola, uma interpretação forte e intensa da história de Vlad Tepes, o conde que se rebelou contra Deus e tornou-se uma criatura das trevas. Depois de capturar o jovem advogado Jonathan Harker (Keanu Reeves), Drácula (Gary Oldman, simplesmente fantástico e absolutamente assustador) encontra a foto de sua noiva, Mina Murray (Winona Ryder, antes de começar a bater carteiras), que se parece demais com a antiga amada do vampirão. Logo o sujeito coloca os dentes de fora e vai encontrar a garota em Londres, onde a seduz e aproveita para provocar um verdadeiro reinado de terror. Mas é claro que um certo Abraham Van Helsing (Anthony Hopkins, estiloso) vai se colocar no meio de seu caminho… Uma aula de interpretação vampírica para futuros interessados em jogar o “Mundo das Trevas”.
Clã de referência: Tzimisce

::: ENTREVISTA COM O VAMPIRO :::
Ano: 1994
Diretor: Neil Jordan
Pode não ser uma unanimidade entre os fãs da obra de Anne Rice, isso é fato – já que as atuações de Tom Cruise e Brad Pitt sempre são alvos de críticas, assim como a escolha do galã latino Antonio Banderas para o papel de Armand. Mas, puritanismos de fanáticos à parte, não dá para negar que é uma película absolutamente sedutora e que entra de cabeça no assunto da maldição vampírica, por vezes esquecida por baixo da “glamourização” destes personagens. Um repórter (Christian Slater) acompanha atentamente a narração da saga de Louis (Pitt), que afirma ser um vampiro de mais de 200 anos criado pelo sanguinário e inescrupuloso Lestat (Cruise). Em um de seus primeiros papéis no cinema, a então estreante Kirsten Dunst arrasa no papel da faminta menininha Claudia.
Clã de referência: Toreador e/ou Toreador Antitribu

::: UM DRINK NO INFERNO :::
Ano: 1996
Diretor: Robert Rodriguez
Um roteiro alucinado de Quentin Tarantino que se divide em duas partes bem definidas. Na primeira delas, misturando ação e drama ao estilo tarantinesco, somos apresentados aos doentios irmãos Gecko (o próprio Tarantino e George Clooney) – que assaltaram de maneira bem violenta um banco no Texas e acabaram pegando uma família inocente (formada por Harvey Keitel e a filhota Juliette Lewis) como refém. Quando a trupe chega a um bar no México para encontrar seus parceiros criminosos, o filme se transforma – e vira uma película de horror povoada por vampiros sem qualquer dó ou piedade. E com direito a uma dança de Salma Hayek com uma cobra nas mãos que ainda deixa muito marmanjo com o queixo na mão. Tudo que eles precisam fazer é sobreviver até o amanhecer. Se for possível. Um dos aspectos mais monstruosos do universo dos sugadores de sangue.
Clã de referência: Brujah e/ou Ravnos

::: VAMPIROS, DE JOHN CARPENTER :::
Ano: 1998
Diretor: John Carpenter
Outro filme controverso, que tem uma legião de detratores (entre os quais me incluo) e outro tanto de defensores (leia-se “Zarko”). Mas apesar de, particularmente, não gostar do resultado final e de algumas escolhas tomadas pelo roteiro (especialmente com relação ao vilão, por demais caricato), sou obrigado a admitir que a marca do mestre do horror John Carpenter está ali, sem dúvidas. Na história, a Igreja católica sabe que os vampiros existem. E sabe que uma ameaça à humanidade está crescendo e tomando força. Para impedir que estes vampiros centenários consigam o artefato necessário para andar na luz do dia, a Igreja conta com a ajuda do grupo liderado pelo vingativo Jack Crow (James Woods, canastríssimo) e por seu colega Anthony Montoya (Daniel Baldwin). Um final inegavelmente surpreendente.
Clã de referência: Lasombra

::: A SOMBRA DO VAMPIRO :::
Ano: 2000
Diretor: E.Elias Merhige
Produção absolutamente subestimada, mas com uma premissa fantástica e interpretações maravilhosas da dupla principal. Veja só: o diretor F.W.Murnau (John Malkovich) quer criar o vampiro perfeito para o seu clássico absoluto do cinema mudo, “Nosferatu” (sim, exatamente aquele mesmo citado no começo deste artigo). E traz para liderar o elenco o excêntrico ator Max Schreck (Willem Dafoe). A relação entre os dois se deteriora a cada dia, mas o resultado está ficando exatamente como Murnau queria. Mas será porque Schreck é um vampiro de verdade? Afinal, quem seria o verdadeiro monstro nesta película?
Clã de referência: Malkaviano

>>>> EVITE, MESMO QUE SOB TORTURA <<<<
DRÁCULA: MORTO MAS FELIZ (1995) – Mel Brooks sem a mínima graça e em um de seus piores momentos.
UM VAMPIRO NO BROOKLYN (1995) – Dolorosa mistura de “Drácula” com o mundo do rap, com o Eddie Murphy no meio tentando parecer malvadão.
BLADE (1998, 2002 e 2004) – Os três são excelentes videoclipes. E só.
DRÁCULA 2000 (2000) – Releitura modernosa que garantiria facilmente um lugar no inferno para Wes Craven por simplesmente ousar produzir isso.
VAMPIROS DO DESERTO (2001) – Mais do mesmo, sem graça nenhuma.
A RAINHA DOS CONDENADOS (2002) – Depois DISSO é que Anne Rice deveria voltar para arrancar alguns pescoços em Hollywood…
ANJOS DA NOITE (2003 e 2006) – Preciso mesmo dizer? De verdade?


Quem Somos | Ajude a Divulgar A ARCA!
A ARCA © 2001 - 2007 | 2014 - 2024