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Artigo adicionado em 16/07/2006, às 09:27

PIRATAS DO TIETÊ
E um balde de rum… Nada resume melhor os Piratas do Tietê do que seu criador Laerte: “Os Piratas apareceram na ‘Chiclete com Banana’, do Angeli. Quis misturar personagens de fantasia com realidade urbana, como já havia feito outras vezes. São bastante difíceis de trabalhar, muito rebeldes, românticos, porcos, estúpidos. O único que tem um […]

Por
Rodrigo "Machine Boy" Parreira


Nada resume melhor os Piratas do Tietê do que seu criador Laerte: “Os Piratas apareceram na ‘Chiclete com Banana’, do Angeli. Quis misturar personagens de fantasia com realidade urbana, como já havia feito outras vezes. São bastante difíceis de trabalhar, muito rebeldes, românticos, porcos, estúpidos. O único que tem um nome é o Jack; outros que tiveram não sobreviveram para contar. O capitão é o Capitão.” 🙂

Bem, interessados em saber mais, continuem a ler…

:: PRIMEIRO OS PIRATAS, DEPOIS AS MULHERES E AS CRIANÇAS

Laerte criou os personagens para uma pequena história que entrou na revista “Chiclete com Banana” em 1983. Desde então, nunca mais eles pararam de tecer seu humor violento. E logo também estrelaram nas páginas da revista “Circo”. A história deles é bem simples, são piratas frios de alma e gelados de coração, que ficam navegando pelo rio Tietê. E estão prontos para estripar, estuprar, saquear, matar, esquartejar e é claro tudo numa lenta e mortal tortura. É claro, recheado do humor negro já conhecido do Laerte.

A coisa deu muito certo, mas somente em 1990 eles estavam estrelando sua própria revista em quadrinhos que estreou com a frase na capa: “Comi muito a senhora sua mãe”. Cada edição mais sanguinolenta que a outra. O personagem principal da grande maioria das tiras é o Capitão. Que é um dos membros da gangue mais sanguinolento e ao mesmo tempo mais ignorante e burro – que às vezes surpreendia em seus “casos de amor”. Por conseqüência do sucesso da revista, o autor assinou com a Folha de São Paulo para produzir tirinhas para o jornal que durou até 2002. Os personagens também invadiram os jornais portugueses.

:: PIRATAS TAMBÉM AMAM

Sempre com historias bizarras, a parte amorosa também não poderia não deixar de ser também. Quando não vinham acompanhados de estupros ou de toques de dominação, as coisas pareciam ser mais estranhas ainda. Apesar da pinta de machões até os pêlos do sovaco, sempre na hora do amor, grande parte dos membros partiam para o “outro lado”. Apesar de que com eles não havia sexo, nem gênero e nem grau, tudo que tinhas duas pernas – não necessariamente duas – e andava, eles não tinham frescura e não perdoavam.Mas não havia história mais bizarra do que o conto de amor de um dos piratas com um Lobisomem. Sim, eles brigaram a doidado em toda história, mas terminaram numa grandiosa curra :O Sem contar com a passagem de nosso destemido herói vestido de morcego. Nossa, foi a deflagração sexual do personagem. Hilário!!

:: PERNAS DE PAU E UM PALCO

A coisa chegou a um tamanho que, em 2003 as aventuras, grotescas dos piratas ganharam os palcos de teatro. Pois é, a trupe teatral La Mínima levou o humor negro dos personagens Capitão e Jack para o palco do Teatro Popular do Sesi. A peça foi escrita pelo criador Laerte junto com o escritor Paulo Rogério Lopes. Com direção de Beth Lopes, mostrou a luta dos dois personagens para transformar suas peripécias num grande filme de sucesso, e com isto ganhar um importante prêmio chamado “Minhocão de Ouro”. Sim…atravessando as mídias.

:: RESUMO PIRATEADO

Bem, o humor pode parecer estranho para uns, grotesco demais para outro. Mas prova que Laerte já fazia um humor afiado e com uma grande dose de humor negro. Coisa que hoje muita gente vê, e acha que é novidade 🙂

Mas, como imagens valem mais do que palavras, chega de blá blá blá e dê uma olhada em algumas tirinhas.


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