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Artigo adicionado em 17/08/2006, às 05:53

FILMES DE HORROR… DE TIRAR O SONO
Para assistir abraçadinho com seu boneco do Fofão! LEIA TAMBÉM: Crítica: TERROR EM SILENT HILL E vai dizer que você, leitor, nunca sentiu um medinho na espinha assistindo a um belo filmão de terror? Bem, com boa parte dos longas que andam infestando nossas telonas, isto é quase impossível mesmo. Mas há, sim, alguns exemplares […]

Por
Os Master


LEIA TAMBÉM:
Crítica: TERROR EM SILENT HILL

E vai dizer que você, leitor, nunca sentiu um medinho na espinha assistindo a um belo filmão de terror? Bem, com boa parte dos longas que andam infestando nossas telonas, isto é quase impossível mesmo. Mas há, sim, alguns exemplares do gênero capazes de fazer qualquer um dormir com a luz acesa, ou melhor, não dormir! E nós aqui deste notório website chamado A ARCA não temos medo de parecer patéticos ao assumir nossos pavores mais medonhos! Assim, aproveitamos a estréia nos cinemas do esperado Terror em Silent Hill, inspirado em um dos mais apavorantes games da história, para soltar o verbo sobre aquelas películas que nos fizeram molhar as roupas de baixo! Com a palavra… os arqueiros!

O Benício ficou com “mêda” de…
A NOITE DAS BRINCADEIRAS MORTAIS (April Fool’s Day, 1986), de Fred Walton

“Um filme que me deu medo enquanto durou foi A Noite das Brincadeiras Mortais, sempre reprisado na televisão e que conta a história de um grupo de oito amigos que viajam para uma ilha deserta, com o intento de comemorar seu último ano na escola. Só que os amigos descobrem aos poucos que cada um deles tem seus segredos, e em seguida, cada um deles aparece morto. Mas eles estão mesmo mortos? Bem, o que me deixou impressionado foi a engenhosidade das mortes, e o clima macabro da produção, feita como um filme de terror mesmo, ainda que uma grande brincadeira em cima do gênero terror. Mas pela minha idade na época, foi de assustar – mas só durante o filme, pois quando acabou, desliguei a televisão e pronto. Mas o filme que me deu mais medo foi Johnny & June, pois EU NÃO SABIA NADA SOBRE JOHNNY CASH!!!”

O El Cid treme na base com…
O ILUMINADO (The Shining, 1980), de Stanley Kubrick

“Sinceramente, não sou do tipo que costuma ficar assustado em filmes de terror/horror e similares. Mas quando vi O Iluminado pela primeira vez, juro que a coisa toda teve um impacto gritante sobre mim. Quando o filme acabou, fiquei parado ali, com medo de levantar para acender a luz, escondido debaixo do cobertor até aparecerem as color bars que vinham depois dos créditos. Consigo listar dois motivos prováveis: 1) a alucinada interpretação de Jack Nicholson, talvez a melhor de sua carreira, dizendo em um olhar tudo que era necessário saber sobre o vazio de sua alma e o ódio de seu coração. Medo! e 2) Stanley Kubrick é um cineasta que não se rende aos clichês babacas que até hoje infestam produções do gênero. Ele não precisa de uma música subindo e descendo em determinados momentos para causar tensão (basta lembrar do garotinho e seu triciclo nos corredores do velho hotel, completamente em silêncio), nem de sustos fáceis com gatos pretos aparecendo do nada para grudar os teenagers na cadeira. Muito pelo contrário, aliás. Neste filme, ele dirige o foco do espectador para a coisa mais absolutamente sem importância da cena – e você fica ali, tenso, imaginando o que diabos aquele relógio de pulso vai ter a ver com o resto filme. Se fosse outro diretor, dava para dizer que o tal relógio de pulso vai ser primordial para a conclusão do filme. Mas nada disso. É só uma forma de Kubrick desviar a sua atenção da paulada que vem na seqüência. Basicamente, é um filme sobre um ser humano que enlouquece. Não tem demônios, espíritos orientais com cabelo comprido e nada do gênero. Poderia acontecer comigo ou com você. E devo dizer que ISSO é definitivamente o mais assustador.”

O Fanboy clama por sua mãe com…
E.T., O EXTRATERRESTRE (E.T., The Extraterrestrial, 1982), de Steven Spielberg

“Pois é. E.T., o filme do alien pescoçudo do tio Steven Spielberg, é quase uma unanimidade no mundo inteiro… quase. Me lembro até hoje do dia em que meus pais me levaram à sessão de ‘E.T.’ que estava passando no saudoso Cine Roxy, em Santos. Eu havia completado 5 anos há poucos meses. Simplesmente não me lembro qual foi a cena que me assustou (o trauma deve ter escondido o choque lá nos confins do meu subconsciente), mas lembro claramente de chorar de medo pelos corredores do cinema, e com meu pai tentando me consolar e me convencer de que aquele troco de olhos grandes e pescoço gigante era inofensivo, e que eu deveria voltar a ver o filme… Sem sucesso. Se bem que eu voltei para o cinema em determinado momento, mas praticamente mantendo os olhos fechado o tempo todo e sem desgrudar da mão do meu pai. Depois dessa sessão eu fiquei pelo menos uns sete dias seguidos tendo pesadelos com o monstrinho espacial. E acredito que foi daí que veio meu medo de alienígenas. É, eu sei, sou um verdadeiro mela-cuecas…”

O Kaickull balança nas gambetas com…
O BEBÊ DE ROSEMARY (Rosemary’s Baby, 1968), de Roman Polanski

“Imagine acordar às 4:30h da manhã num Domingo e com a TV ligada justo na mais aterrorizante cena de O Bebê de Rosemary, o capeta incorporando na Mia Farrow! Resolvido a continuar acompanhando (até parece que eu ia dormir, mesmo…) achava tudo muito normalzinho, parecido com um drama típico dos anos 60. Tudo enredando prum epílogo bem morno… Até surgir aquele enbasbacante e pirado desfecho, quando a Mia Farrow descobre a verdade sobre o marido, os amigos, os vizinhos e o filho. Os olhos do moleque… Aqueles olhos! Obrigado, viu? Não vou conseguir dormir durante mais umas boas duas semanas.”

O Machine Boy perde três noites de sono com…
SINAIS (Signs, 2002), de M. Night Shyamalan

“Como grande fã de filmes de terror, confesso que, ao passar dos anos, está cada vez mais difícil ver algo que me assuste de verdade. Às vezes, porém, as cenas mais simples, se encaixadas em certo contexto e inseridas no clima certo, têm muito mais efeito do que as velhas cenas-clichê dos gatos que aparecem do nada pulando em frente à mocinha do filme. Uma que me impressionou e me deu um baita arrepio, daqueles de levantar os pêlos do braço, aconteceu durante Sinais, de M. Night Shyamalan. Sim, aquela cena ambientada em terras brazucas, onde uma câmera amadora flagra um alienígena caminhando tranqüilamente numa garagem. A seqüência foi bem simples, mas a situação na qual foi inserida e a forma com que foi filmada, como algo real, tipo documentário jornalístico, deu aquele climão que não se vê muito nos dias de hoje em filmes de terror. E olha que ‘Sinais’ nem é um filme deste estilo! Mas esta cena é marcante e me tira o sono, principalmente porque eu estava vendo isto sozinho, numa sala de cinema completamente vazia à tarde… :O”

O R.Pichuebas dorme com as luzes acesas com…
CEMITÉRIO MALDITO (Pet Sematary, 1989), de Mary Lambert

“Baseado em um livro de Stephen King, Cemitério Maldito conta a história de uma família chamada Creed e seu gato que acabam de se mudar para uma linda casa no Maine com um cemitério de animais sinistríssimo bem próxima a ela. O filme – e a música dos Ramones – todo mundo já conhece (Se você nunca ouviu falar dele pare de ler esse artigo e vá bater com a cabeça na parede), com muitos não sei o porquê até hoje torcendo o nariz para o conceito de um cemitério de animais localizado em um antigo cemitério indígena que recussita os mortos (quer conceito mais legal que esse?) e poucos como eu adorando-o de paixão. Mas com uma coisa que todos concordam: Zelda te deixa extremamente desconfortável. Zelda é o nome da irmã de Rachel Creed (interpretada por Denise Crosby, a Tasha Yar de “A Nova Geração”), magestralmente interpretada por Andrew Hubatsek – um homem! A irmã de Zelda já havia morrido de meningite há dois anos na época que o filme se passa, mas ela volta para assombrar Rachel. Na primeira vez que ela aparece, tudo bem, tranquilo, ela está caladinha no canto dela. Na segunda… ela fala. E toda a interpretação de Hubatsek faz deste um dos momentos mais assustadores que já tive o prazer de assistir. De vez em quando revejo o filme só por esta parte. Simplesmente maravilhosa.”

A Srta.Ni chora só de ouvir falar em…
A BRUXA DE BLAIR (The Blair Witch Project, 1999), de Daniel Myrick e Eduardo Sanchéz

“Não sou a sujeita mais adequada pra comentar sobre filmes de terror, já que eu não gosto deles, e muito menos sinto medo quando vejo um. Vai ver é porque quando vejo um filme de terror com monstros acho engraçado, quando se trata de maldições antigas acho bobo, e quando aparecem crianças possuídas eu me recuso terminantemente a ver. Tirando os clássicos traumas cinematográficos de infância, a única vez que fiquei apavorada diante de um filme foi em uma cena – e apenas uma – da versão japonesa de ‘O Chamado’: o close do olho da tal Samara. Mas já que é pra lembrar de momentos aflitivos no cinema, o que mais se aproximou de um medo de verdade foi A Bruxa de Blair, um dos poucos filmes que me deixaram realmente tensa até o final. Não precisou mostrar nada, não precisou de pseudo-tramas envolvendo maldições ou coisa que o valha. A bruxa não aparece, malvada e com quilos de CGI e maquiagem pra acabar com a graça. Só a sugestão já deixa qualquer um apavorado. Terror psicológico é isso aí. Tá bom, confesso: grande parte do meu horror se deve ao fato de eu ter assistido ao filme acreditando em toda aquela lenda espertamente lançada em sua divulgação. Eu sei, caí como uma patinha. Mas puxa, eu tinha 12 anos. =D Agora, pânico mesmo foi assistir a sessão de Bruxa de Blair 2, um dos piores filmes do cinema.”

O Zarko usa quatro fraldas Pampers ao mesmo tempo com…
CARRIE, A ESTRANHA (Carrie, 1976), de Brian DePalma

“Afe, escrever um parágrafo só para esta matéria é dose, já que eu sou um dos caras mais cagões da face do planeta Terra e me borro de medo de qualquer filmeco de terror, principalmente os pseudo-filmes dirigidos pela Eliana Fonseca (espero que ela não se ofenda). Um, entretanto, me tirou o sono violentamente, e talvez por ser o primeiro longa-metragem de horror que lembro ter assistido, ainda um mero pivete, ficou muito marcado. Carrie, a Estranha, inspirado num conto (ou seria romance?) de Stephen King, é apavorante por várias razões, mas acho que a principal é por ser tão próxima da realidade – ao contrário dos filmes do mesmo gênero que vi mais ou menos na mesma época, nas gloriosas sessões macabras do Tela Quente, como ‘Poltergeist’. Aqui, não tem fantasmas e coisas do tipo; apenas uma louca dotada de poderes psíquicos e com muita sede de sangue… A história da adolescente retraída e paranormal vivida por Sissy Spacek, que decide empreender uma vingança incendiária contra seus pseudo-amigos de escola que lhe deram um banho de sangue de porco em plena festa de formatura, já é de tirar o sono por si só; pra piorar, Brian DePalma ainda fez a gentileza de dividir a tela em duas e três partes para mostrar a agonia do povo em seus mínimos detalhes. Mínimos MESMO! Nunca me esqueço, por exemplo, do horroroso destino da treinadora… Ugh! A seqüência final, então, é a grande responsável por meu grande medo de cemitérios. Até hoje, é o filme que mais me perturbou na hora de dormir, ao lado de ‘A Bruxa de Blair’ – e talvez o único que eu ainda não tenho coragem de assistir à noite de forma alguma.”

Nota da Redação: Infelizmente, o nosso querido colaborador Emílio Elfo não pôde opinar aqui. O caso é que o nosso caríssimo redator está desaparecido desde os eventos do dia 14 de julho, quando avisou que daria um jeito de se mandar para a Califórnia para declarar seu amor eterno a Brandon Routh. Diz a lenda que o Elfo está preso em alguma obscura cadeia para imigrantes clandestinos desde então… ^^


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