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Artigo adicionado em 19/09/2006, às 04:32

JORNADA NAS ESTRELAS 40 ANOS – OS FÃS ABREM O CORAÇÃO!
Trekkers…a fronteira final. LEIA MAIS: ::: Um Guia Rápido para Aspirantes a Trekkers com o Melhor da Saga Notícias Relacionadas: ::: Série clássica de ‘Jornada’ será remasterizada ::: Os cinco capitães reunidos em um único videogame ::: Lendário desenho de ‘Jornada’ será lançado em DVD ::: Capitão Kirk vende pedra no rim e fatura US$ […]

Por
Os Master


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Jornada nas Estrelas faz parte da minha vida desde antes de eu nascer. Em 1975, quando eu nasci, meu pai já assistia ao seriado e meu irmão mais velho seguiu o mesmo caminho desde pequeno. Era inevitável que a mesma paixão me contagiasse. Afinal, quando você é apenas um menino e vê seu pai e seu irmão conversando sobre uma nave espacial, é claro que você vai se interessar. E, quando comecei a assistir a série, fui fisgado logo de cara. Você faz idéia do poder de encantamento que monstros alienígenas, pistolas laser e uma nave espacial avançadíssima têm sobre um menino de oito anos?

Aos poucos, porém, fui aprendendo que a série era mais que isso. Eu estava envelhecendo e descobria coisas novas sobre Jornada nas Estrelas, cada vez que assistia a algum episódio. As pistolas laser (que aprendi com o tempo serem chamadas de feisers), a nave entrando em dobra espacial, os quebra-paus com os klingons… Tudo isso continuava ali, mas havia mais: roteiros repletos de críticas sociais, personagens marcantes, diálogos inteligentes. A série era mais que uma simples aventura espacial. Mas, ao mesmo tempo… Que aventura!

Outras paixões surgiram na minha vida: cinema, música, quadrinhos, livros, até mesmo outros seriados de TV. Mas ‘Jornada nas Estrelas’ nunca deixou de fazer parte da minha vida. Não fui a convenções fantasiado de klingon, nem sei o nome da atriz que interpreta a historiadora da nave no episódio ‘Semente do Espaço’. Mas isso não me impede de me pegar assobiando o tema do seriado, ou de repetir um ou outro diálogo que marcou muito (‘O jogo não é xadrez, Sr.Spock. O jogo é pôquer’. Viu só?).

Com o tempo, novas séries de Jornada nasceram: ‘A Nova Geração’, ‘Deep Space Nine’, ‘Voyager’ e ‘Enterprise’. Algumas até melhores que a Série Clássica, mas que não me encantaram da mesma fora – talvez porque eu já não tinha mais oito anos quando as conheci. Mas todas têm o seu mérito, por manterem acesa, no mundo, a chama de Jornada nas Estrelas.

Já em mim, aquela primeira chama nunca se apagou.

Hoje, com 31 anos recém-completados, trabalhando como jornalista especializado em cinema e vídeo – o que me rendeu, inclusive, a oportunidade de estar cara a cara com dois atores do seriado – eu ainda adoro a idéia de poder ligar o DVD e assistir a qualquer episódio da Série Clássica. Quando faço isso, não sou um jornalista analisando uma série que se tornou um marco da televisão; nem sou um fã, assistindo a um dos meus objetos de devoção.

Nada disso.

Quando a voz de Kirk começa a falar ‘O Espaço. A Fronteira Final…’, sou novamente um menino de oito anos reencontrando grandes amigos de infância. E isso, felizmente, nunca irá mudar.
RICARDO RIGOTTI, 31, Chefe de Redação do ‘Jornal do Vídeo’

“Ontem: ‘Jornada’ é ainda a melhor série de ficção que já passou na TV (e existe uma legião enorme de fãs para não me deixar mentir sozinho, hehehe). Muitos episódios marcaram a minha infância e adolescência (reprises, gente, eu não sou tão velho assim, rsrsrs) e até hoje vibro com ‘A Ira de Khan’ e outros filmes da série.

Hoje: Nos últimos tempos as coisas que eles têm feito de Jornada não têm me agradado muito. Nos dois últimos filmes e na série ‘Enterprise’, achei que eles não estão conseguindo capturar o espírito da série antiga e esse novo filme também não está me deixando muito empolgado. Mas fã é fã e eu não vou deixar de ver mesmo assim… “
RONALDO PIRES DE ANDRADE, 29, Analista de Suporte

“O que dizer sobre ‘Jornada’? Bem…que é MUITO melhor do que ‘Guerra nas Estrelas’, ora esta! Queria ver se o Luke seria capaz de dar cabo do Khan! Darth Vader é piada perto do Ricardo Montalban e seu peito raspado.”
TUTU FIGURINHAS, 43, Jornalista, Jogador Profissional de Bocha e Polemista

“‘Jornada nas Estrelas’ foi muito importante em meu período de amadurecimento pessoal. Embora tenha visto alguns episódios da Série Clássica na Bandeirantes, em 1982, foi à época do Ensino Médio (antigo Colegial) que realmente descobri a série e pude me deliciar com aquela visão ingênua, mas positiva do futuro. E, claro, com momentos ímpares de humor e de pura diversão.

Hoje, aos 33 anos de idade, já vi bastante coisa do universo de Star Trek, mas nada está aos pés da tripulação ‘da antiga’, da tríade Kirk-McCoy-Spock. A química entre os personagens principais – e como ela foi explorada – é um MARCO na história da televisão. Parece que um novo filme para o cinema vem por aí. Estou apostando nele! Quase me esqueci: tive a sorte de conhecer pessoalmente Leonard Nimoy e George Takei, no Brasil, em convenções da Frota Estelar Brasileira. Um sonho realizado! Vida Longa e Próspera!”
MARCUS VINICIUS GARRETT CHIADO, 33, Auxiliar de Biblioteca

“Quando perguntado sobre Jornada nas Estrelas e Eu, o pensamento imediato seria contar como tudo começou para mim. Mas a verdade é que ‘Jornada’ está tão enraizado em mim nos dias de hoje que é difícil ‘redescobrir’ a primeira vez que a vi. Vamos começar pelo básico – eu nasci em 1979, então a série original estava praticamente finalizada e os filmes estavam começando. Ok, esta é uma boa pista do porquê minha primeira memória de ver ‘Jornada’ é A Ira de Khan, o segundo longa da franquia. Bem, na época eu era apenas um garoto interessado no espaço e em ficção científica, mas com pouco conhecimento em qualquer dos dois assuntos. Mas depois do filme, eu fiquei completamente empolgado. Tanta dignidade naquele cara de orelhas pontudas, tanta esperteza e coragem naquele Almirante Kirk…Quando um torpedo fotônico bateu na superfície da Gênesis, eu fui fisgado. E então fui ver o terceiro filme, e o quarto, e o quinto. E foi isso – não tinha mais nada disponível por meio das locadoras que pudesse ajudar no meu suprimento regular de ‘Star Trek’.

Naquele tempo, eu não tinha a menor idéia de que ‘Jornada’ fosse originalmente uma série de TV. Mas descobri isso por volta de 1990 quando, enquanto mudava de canal, me deparei novamente com aquele sujeito de orelhas pontudas – desta vez mais jovem e usando um pijama azul. Estava junto com meu irmão mais jovem, e tudo que eu pude dizer foi: ‘Vamos assistir isso, é muito legal, apesar de parecer bem diferente do que eu me lembro dos filmes que vi’. O episódio era Journey to Babel – meu primeiro episódio de ‘Jornada’. A partir dali, meu irmão e eu corríamos para casa depois da escola só para ver o programa. Normalmente conseguíamos chegar antes do primeiro bloco, e então começamos a gravar.

E então vieram The Undiscovered Country – e A Nova Geração, que fez sua estréia no Brasil em 1991. E, devagar e apaixonadamente, comecei a me transformar em um especialista em ‘Jornada’. Descobri as convenções e comecei a freqüentá-las. Finalmente, em 99, inspirado pelo boom da internet e pela vontade de construir algo baseado em ‘Jornada’, fundei o Trek Brasilis – hoje em dia, o maior site brasileiro dedicado à franquia. Isso me levou a conhecer diversas estrelas do universo de ‘Jornada’, incluindo uma inesquecível entrevista por telefone com Leonard Nimoy. Quantas memórias de conversar com o bom vulcano por quase uma hora!

Agora, aqui estamos, 40 anos depois que tudo isso começou. Estou particularmente orgulhoso de minha conexão com ‘Jornada. Em janeiro ou fevereiro do ano que vem, um novo livro sobre a franquia será lançado no Brasil. Melhor ainda, escrito no Brasil. E, adivinhe só, eu sou um dos autores! Isso é muito especial para mim (e acredite em mim, não estou ganhando nenhum valor substancial por isso). Simplesmente sentir que faço parte deste incrível fenômeno, ainda que de maneira modesta, é muito recompensador. E eu acho que o que és especial sobre ‘Jornada nas Estrelas’ é a mensagem de que as pessoas podem seguir em frente. Você tem o sentimento de que pode fazer alguma coisa, você realmente pode fazer a diferença. Então, aqui estou. Espero ainda poder comemorar muitos aniversários de ‘Jornada’. Afinal, como eu li certa vez, ‘a aventura humana está apenas começando’. Vida longa e próspera – e festeje!”
SALVADOR NOGUEIRA, 27, Jornalista Científico

“Preciso admitir uma coisa: até pouco tempo atrás, eu achava ‘Jornada nas Estrelas’ uma das coisas mais chatas do universo. Sempre defendi que ‘Guerra nas Estrelas’ era melhor e que um episódio da série clássica de ‘Jornada’ era tão interessante quanto assistir a uma partida de xadrez. E apesar de gostar muito de Jean Luc-Picard (e odiar de coração o Capitão Kirk, que sempre achei aquele tipo de canastrão maligno, o mesmo galanteador barato que lidera a equipe de futebol americano e dá tapa na cabeça dos nerds da escola), nada na franquia me interessava o suficiente.

Isso, é claro, até cerca de 4 anos atrás, quando o colega Paulo Maffia, o Grande, me presenteou com o livro ‘O Retorno do Capitão Kirk’, escrito pelo próprio William Shatner. E aí, tudo mudou.

Com uma história cativante e que misturava elementos de diversas séries da franquia, incluindo as recentes ‘Voyager’ e ‘Deep Space Nine’, o livro me mostrou detalhes até então desconhecidos (pelo menos para mim) do universo criado por Gene Roddenberry: o carisma dos personagens e seus relacionamentos intensos e instigantes, as tramas científicas e políticas que fogem do óbvio e, principalmente, o humor inteligente e sutil. Tudo na medida certa. E foi como se eu me tornasse um daqueles fãs que curtiam Spock e cia. há décadas.

Continuo sendo um grande apaixonado pelo universo criado por George Lucas, é verdade (tanto é que ‘O Império Contra-Ataca’ está na minha lista de filmes favoritos de todos os tempos e Darth Vader ainda é o maior vilão da história do cinema na minha opinião). Mas hoje em dia, existe espaço suficiente no meu coração para boas doses de ‘Jornada’. E sim, Jean Luc-Picard continua sendo meu personagem favorito. E continuo odiando o Capitão Kirk (bem que o Khan podia ter acabado com ele…). Irônico, não?”
EL CID, 27, Jornalista e Publicitário, Editor-Chefe do Site A ARCA


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