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Artigo adicionado em 26/09/2006, às 09:37

POLÍTICA EM CELULÓIDE: PARTE 1
O El Cid queria se candidatar à presidência, mas desistiu pois queria que os outros candidatos tivessem alguma chance… Parte 2: Confira Mais Filmes Sobre Política! E então, já sabe o que vai fazer neste próximo domingão, 01 de outubro? Claro que sabe. Ao menos, uma das coisas você já sabe. Se você é maior […]

Por
Leandro "Zarko" Fernandes


Parte 2: Confira Mais Filmes Sobre Política!

E então, já sabe o que vai fazer neste próximo domingão, 01 de outubro? Claro que sabe. Ao menos, uma das coisas você já sabe. Se você é maior de 16 anos, você vai levantar bem cedinho e vai fazer uma coisa muito legal, que é… votar para presidente, governador, deputado federal e deputado estadual! Olha só que troço mais bacana, mais divertido! Por favor, não me xingue e nem deseje que eu retorne empacotado ao lugar de onde acabei de sair, por favor!

Então tá. Época de eleições, época de escolher (ou não) nossos novos representantes, e por aí vai. Quer aproveitar o resto de domingo e não sabe o que fazer? Então, eis uma listinha bem divertida e simpática (mais uma…) que nós aqui d’A ARCA garimpamos especialmente pra VOCÊ! Desta vez, o tema é… política!!! Filmes que retratam os bastidores do poder, ou que trazem a rotina do poder legislativo como pano de fundo para histórias que não tem nada a ver… não importa. Mas não se engane, não há nada tão chato e sonolento aqui nesta relação quanto as propagandas eleitorais gratuitas. Só tem filmão! À exceção, claro, de um título ou outro… hehehe! Enfim, eis a primeira parte deste mega-seleção – a segunda parte vem em breve, tá? É que tinha muito filme pra falar, então dividimos a matéria em duas. ;-D

E se você ainda não tem um candidato, não esqueça, VOTE FOR PEDRO! Afinal, ele tem bigode. 😀

:: A MULHER FAZ O HOMEM (Mr. Smith Goes to Washington, 1939)
Trata-se de um dos títulos mais festejados da filmografia de um dos maiores cineastas estadunidenses da história, Frank Capra (1897-1991). Aqui, Capra faz o que sabe fazer de melhor: usar uma trama bastante açucarada para pregar a harmonia e a justiça entre os seres humanos, tema típico de suas obras. No enredo, o bem-intencionado congressista Jeffrey Smith (James Stewart, o ator preferido de Capra) é indicado a uma vaga no Senado e, em Washington, descobre um sistema corrupto e manipulador comandado pelo influente magnata Jim Taylor (Edward Arnold) e pelo senador e presidente wannabe Joseph Paine (Claude Rains). Cabe a Smith e à adorável secretária Clarissa (Jean Arthur) enfrentar o sistema a favor de um governo justo e correto. Hoje tido como um clássico indiscutível, “A Mulher Faz o Homem” enfrentou boicotes dos próprios norte-americanos à sua época, que não aceitavam a idéia (verdadeira, aliás) de um governo manipulado por homens corruptos. :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: CIDADÃO KANE (Citizen Kane, 1941)
Tido por muitos como o melhor e mais importante longa-metragem de toda a história do cinema. E não é pra menos: a absurda história do magnata Charles Foster Kane, inspirada na vida de William Randolph Hearst e narrada com um brilhantismo surpreendente por Orson Welles (1915-1985), mantém-se impressionante e atual até hoje. A trama começa quando Kane, vivido por Welles, morre sozinho em seu palácio chamado Xanadu, proferindo uma palavra que se tornaria um engima: “Rosebud”. Instigado, um repórter decide investigar a vida de Kane, desde sua humilde infância até a glória e a riqueza no comando de um influente jornal, desde sua passagem pela política como candidato a governador até o estouro de um escândalo que o tira de circulação, desde os romances complicados (e seu casamento com a sobrinha do Presidente dos EUA) até seu desolador final. Com um uso criativíssimo de jogos de sombras e enquadramentos de câmera – imitados até mesmo por figuras como Alfred Hitchcock -, “Kane” mantém-se imaculado como o que o cinema pode gerar de melhor. Obrigatório para qualquer um que se diz cinéfilo. :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: A GRANDE ILUSÃO (All The King’s Men, 1949)
Indicado a sete Oscars e vencedor de três – incluindo Melhor Filme e Melhor Ator -, este intenso drama dirigido por Robert Rossen (1908-1966) é tão importante e atual na história da política dos Estados Unidos que ganhou uma refilmagem estrelada por Sean Penn (que deve chegar aos cinemas brazucas em dezembro deste ano). Inspirado de leve na história do senador Huey Long, o enredo narra a ascensão e queda de Willie Stark, vivido magistralmente por Broderick Crawford (num papel que seria originalmente interpretado por ninguém menos que John Wayne). Stark, um advogado sulista que luta bravamente pelos direitos do povo, costumava ser um sujeito idealista e muito honesto; esta mesma honestidade o fez enveredar pelo caminho da política. À medida que sai do anonimato de uma pequena cidade do interior e chega ao “estrelato”, porém, Stark perde a inocência e torna-se cada vez mais corrupto e destruidor… Essencial – mas favor não confundir com o drama de guerra homônimo dirigido por Jean Renoir em 1937. :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: SOB O DOMÍNIO DO MAL (The Manchurian Candidate, 1962)
Hum, chegamos aqui em um de meus preferidos! Hehehe. Um dos maiores clássicos do cinema de suspense e um dos primeiros a contar uma trama a partir de um pesadelo do protagonista, este filmaço do saudoso John Frankenheimer (1930-2002) já era extremamente perturbador à época de seu lançamento, e só ganhou forças com o passar dos anos – não à toa, Jonathan Demme refilmou a história em 2004, com muita competência e muita relevância. Na história, um grupo de soldados em combate na Guerra da Coréia sofre uma estranha emboscada, que deixa dois de seus soldados mortos. O grupo é enviado de volta aos EUA e o sargento Raymond Shaw (Lawrence Harvey) é laureado como herói nacional; tanto que sua ardilosa mãe, Eleanor (Angela Lansbury), planeja imediatamente a ascensão política de seu filho. O problema é que dois soldados de sua antiga tropa, Bennett Marco (Frank Sinatra) e Allen Melvin (James Edwards), começam a ser assombrados por estranhos pesadelos… na qual vêem Raymond Shaw assassinando os dois soldados mortos na emboscada. Misture neste caldo um pouco de lavagem cerebral… e… bem, vamos parar por aqui. Só um comentáriozinho: o governo gringo morre de medo deste filme, já que seu enredo cita uma sugestiva união de forças entre figurões do governo e autoridades russas e orientais. :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: VASSALOS DA AMBIÇÃO (The Best Man, 1964)
Este é, sem dúvidas, uma das mas ácidas e cruéis produções sobre os bastidores do poder; tem gente, aliás, que afirma com veemência que esta fita, comandada pelo ilustre japonês Franklin J. Schaffner (1920-1989), é o pai do divertidíssimo “Eleição”, aquele com Matthew Broderick. Com roteiro escrito por ninguém menos que o renomado dramaturgo Gore Vidal (que por sinal, também tentou carreira na política), a produção narra a disputa entre dois sujeitos, o secretário de estado William Russell (Henry Fonda) e o senador Joe Cantwell (Cliff Robertson), pela presidência da república. E a disputa promete ser pau-a-pau, já que o atual presidente, Art Hockstader (Lee Tracy), que está morrendo de câncer, declarou não tomar partido de nenhum dos dois candidatos. Só que o jogo será sujo, muito sujo: enquanto Cantwell pretende usar um colapso nervoso que Russell teve para sugerir que o cara é louco, Russell se aproveitará da informação anônima de que Cantwell manteve relações homossexuais num passado distante… O circo literalmente vai pegar fogo!

:: O CANDIDATO (The Candidate, 1972)
Esta divertida comédia, dirigida por Michael Ritchie (1938-2001) e estrelada por Robert Redford, é basicamente um manual passo-a-passo de “como construir a imagem do político perfeito e vendê-lo para as massas”. Não pense, porém, que estamos falando apenas disto: “O Candidato”, na verdade, funciona bem como uma revoltada crítica à manipulação do povo pelos profissionais de imprensa, propaganda e assessoria política. Senão, vejam o enredo: o advogado Bill McKay (Redford), filho de um ex-governador da Califórnia, é escolhido por um veterano para concorrer ao Senado pelo Partido Democrata. Só que McKay quer tudo, menos uma vaga na Casa Branca; ainda é de se considerar o fato de ser jovem, bonito e absolutamente liberal. Mesmo com poucas chances, McKay concorda em concorrer, desde que tenha liberdade para falar o que quiser. Assim, começa a construção do senador perfeito… Cheio de cenas memoráveis – o pai diz “filho, vencemos”, e o filho pergunta “e agora, o que eu faço?” -, “O Candidato” é uma ótima pedida para quem ainda se engana com o que vê na propaganda eleitoral gratuita… 😉 :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE (All The President’s Men, 1976)
Uma das maiores polêmicas da história da política e do jornalismo norte-americano rendeu uma obra também polêmica e endeusada por muitos. Eu, sinceramente, acho “Todos os Homens do Presidente”, dirigido com extrema competência por Alan J. Pakula, um filme muito bacana, mas não um clássico. De qualquer forma, chega a ser obrigatório uma conferida, nem que seja apenas por seu enredo, baseado em fatos reais: dois jornalistas do Washington Post, Carl Bernstein (Dustin Hoffman) e Bob Woodward (Robert Redford), que nunca trabalharam juntos, são designados para escrever uma matéria sobre cinco arrombadores flagrados roubando documentos no comitê do Partido Democrata. Intrigados com o excêntrico comportamento dos meliantes, Bernstein e Woodward decidem unir forças e investigar o caso por conta própria. Mal sabiam eles que estavam prestes a deflagrar uma das histórias mais sombrias do governo republicano: o escândalo Watergate, que resultou na queda livre do então presidente Richard Nixon em 1974. Uma aula de história e uma aula de jornalismo, mas não chega a ser uma aula de cinema, embora seja muito bom. :: DVD Simples :: Edição Especial (Duplo) :: Compare preços :: Busque aqui!

:: JÂNIO A 24 QUADROS (1981)
Um dos poucos exemplares brazucões desta listinha, não é o único longa-metragem a retratar a política nacional em suas nunaces, mas é um dos raríssimos dignos de nota. Documentário que mescla cenas reais e seqüências ficcionais, a fita comandada por Luiz Alberto Pereira usa a história do ex-presidente e ex-prefeito de São Paulo Jânio Quadros – para quem não sabe, um sujeito que andava pra lá e pra cá com uma vassourinha, que servia como metáfora para as pretensões de Jânio, que queria “varrer a escória do país” (?) – para traçar um painel diferente, irreverente e muito bem humorado dos bastidores do poder legislativo do Brasil dos anos 50 até a década de 80. Só para se ter uma idéia da doideira que é isso aqui, em certo momento Jânio contracena com Che Guevara (vivido pelo documentarista Alberto Sevá) e o próprio Tio Sam em pessoa (!!). Ótimo longa nacional, infelizmente muito difícil de encontrar, mas que influenciou muitos filmes até então – não à tão, recentemente os docs “Entreatos” (de João Moreira Salles) e “Peões” (do prestigiado Eduardo Coutinho), ambos sobre o atual presidente Lula, beberam em sua fonte sem a mesma genialidade.

:: JFK – A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR (JFK, 1991)
Uma das histórias mais misteriosas dos EUA rendeu um dos filmes mais incendiários dos anos 90 – cortesia, claro, do excelentíssimo senhor Oliver Stone, habituado a mexer em vespeiros. Como é de praxe em sua filmografia, Stone usa sua trama para expôr sua própria versão dos fatos e as zilhões de teorias conspiratórias. E aqui, estamos falando de nada menos do que o trágico assassinato do então presidente John Kennedy, ocorrido em Dallas no ano de 1963 – para quem não sabe, Kennedy foi alvejado na cabeça durante uma carreata e sua esposa, Jackie Kennedy, que estava a seu lado, chegou a se escorar para segurar o que restou de sua massa encefálica… No filme, o promotor Jim Garrison (Kevin Costner) não consegue engolir a história de que o condenado Lee Harvey Oswald (Gary Oldman) foi o único responsável pelo crime, e decide investigar o troço todo por conta própria; para ele, o assassinato de Kennedy tinha dedo de figurões do FBI, da CIA, do Pentágono… e até mesmo do vice-presidente Lyndon Johnson. Vespeiro, não? O enredo é interessante, e dizem que o longa é ótimo. Mas pra mim, desculpe, é meio sonolento… pra não dizer “chato para cacete”! :: DVD Simples :: Edição Especial (Duplo) :: Compare preços :: Busque aqui!

:: BOB ROBERTS (1992)
Apontado à época de seu lançamento como “o novo Cidadão Kane”, esta fita, que marca a estréia de Tim Robbins na direção, não chega a tanto, sejamos sinceros. Mas “Bob Roberts”, que também marcou um dos primeiros trabalhos da arrancada do cinema indie, é lotadíssimo de méritos. A história é centrada em Bob Roberts (vivido por Robbins), cantor folk que também é candidato ao Senado da Pensilvânia. Exalando charme, carisma e simpatia, Bob Roberts tem a seu favor sua jovialidade, sua imensa popularidade com as massas (ele também é queridinho da MTV), sua incansável luta contra as drogas (embora esteja envolvido indiretamente com o tráfico) e a modernidade de sua campanha. A única ameaça à vitória quase certa de Bob Roberts é seu rival, Brickley Paiste (Gore Vidal), que também é alvo constante dos mais sórdidos golpes sujos proferidos por Bob. Declaradamente criado como protesto contra o governo conservador de George Bush (pai) e Ronald Reagan, “Bob Roberts” aproveitou o embalo e tornou-se um dos mais engraçados e ácidos retratos da fábrica de celebridades que virou as campanhas norte-americanas. E ainda tem zilhões de aparições cameo de um monte de gente legal, como John Cusack! :: Compare preços :: Busque aqui!

:: UM DISTINTO CAVALHEIRO (The Distinguished Gentleman, 1992)
Então, vamos nós para o primeiro filme realmente RUIM desta listinha… tem que ter né, afinal estamos falando de produções cujo mote central é a política, independente de seu resultado final. Enfim, esta pseudo-comédia dirigida por Jonathan Lynn (que esteve à frente de diversas comédias de humor negro bem-sucedidas no início dos anos 90, para depois cometer algumas atrocidades cinematográficas e sumir do mapa) traz ninguém menos que Eddie Murphy como o trapaceiro Thomas Jefferson Johnson, que quer entrar para a política. Uma situação insólita – a morte de um senador que, por acaso, tem o mesmo nome do escroque – faz com que Thomas consiga uma tão sonhada vaga na Casa Branca. Seus planos de seguir uma meteórica e milionária carreira de senador corrupto, entretanto, são interrompidos com a chegada da ativista Celia (Victoria Rowell); apaixonado, Thomas entende que precisa virar honesto e desmascarar os corruptos malvadões do alto escalão para ganhar o coração da moçoila… afe! Que historinha, hein? Assista se você tiver coragem. :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: PRESIDENTE POR UM DIA (Dave, 1993)
Esta comediazinha boba, lançada com ares de superprodução em pleno verão norte-americano de 1993, representa a primeira tentativa do então conceituado Ivan Reitman (ainda distante dos péssimos dias de Minha Super Ex-Namorada… ugh!) no campo da comédia romântica. A história não poderia ser mais mela-cueca: o simplório Dave (Kevin Kline) é um sósia perfeito do Presidente da República, e por esta semelhança, é contratado pelo governo para substituir o presidente oficial em eventos onde não precisará fazer mais do que acenar ao povo e mandar beijinhos. Só que o verdadeiro presidente sofre um derrame nos braços de uma prostituta, o que força os membros do gabinete a dobrar Dave e mantê-lo no “poder”. É claro que Dave se aproveitará da situação para expurgar a corrupção dos Estados Unidos – e também para conquistar o coraçãozinho da graciosa primeira-dama Ellen (Sigourney Weaver). Filminho bobinho, bobinho… mas que funciona que é uma beleza em uma tarde de domingo chuvosa com edredon, guaraná e pipoca. :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!

:: MEU QUERIDO PRESIDENTE (The American President, 1995)
A história desta pequena e singela comédia romântica dirigida por Rob Reiner é qualquer nota: o presidente norte-americano Andrew Shepherd (Michael Douglas), que é viúvo, foi eleito por uma margem minúscula e, em três anos de mandato, conseguiu conquistar a aprovação de mais de 60% dos eleitores. Às vésperas de se preparar para uma possível reeleição, entretanto, o presidente apaixona-se perdidamente pela lobista Sydney Wade (Annette Bening); o romance pode custar o mandato ao presidente, já que um inescrupuloso senador, Bob Rumson (Richard Dreyfuss), pretende usar o namoro como arma principal de sua campanha para a presidência. Ok, este é o enredo. Engana-se, porém, quem crê que “Meu Querido Presidente” é fraco por este detalhe; mesmo com um enredo fraco, trata-se de uma fita muito bem intencionada e divertida, e é uma das primeiras produções que focaram o lado humano e pessoal de um mandante. Como se não bastasse, Rob Reiner está em seus melhores dias como diretor. Vale uma visita. :: Compare preços :: Busque aqui!

:: NIXON (1995)
E lá vamos nós para mais uma jóia de Oliver Stone! Desta vez, nada de conspirações acerca de assassinatos, e sim a cinebiografia do mais controvertido político dos Estados Unidos, Richard Nixon – vivido com maestria (como sempre!) por Anthony Hopkins. O longa (e bota longa nisso, já que estamos falando de 192 minutos) começa com o já citado escândalo de Watergate para, a partir daí, mergulhar em uma série de flashbacks que disseca desde a infância até os últimos dias do ex-presidente, o único da história dos EUA que renunciou ao cargo. Declaradamente rodado como uma homenagem à técnica que consagrou o também citado “Cidadão Kane”, “Nixon” funciona como um típico longa de Oliver Stone e é perfeito quando estamos falando de atuações – Joan Allen como a esposa Pat Nixon, Bob Hoskins como J. Edgar Hoover e Paul Sorvino como Henry Kissinger dão um baile -, mas peca pela pretensão e pelo excesso de metragem. Mais indicados para fãs de Stone e simpatizantes dos ideais de Nixon. Se você não é fã do estilo de Oliver Stone e quer se aventurar aqui, recomendo muita paciência e cafeína pra ficar beeeem acordado! :: Disponível em DVD :: Compare preços :: Busque aqui!


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