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Artigo adicionado em 02/06/2006, às 02:03

SUPERMAN RETURNS: TUDO SOBRE SUPERMAN – PARTE I
Tudo o que você queria saber sobre o Homem de Aço e seu universo! UMA BREVE HISTÓRIA Krypton. Todos, leitores de quadrinhos ou não, sabem que foi desse planeta que o jovem Kal-El veio. Mas… o quanto você sabe sobre Krypton? Se não sabe nada ou muito pouco, eis que venho aqui, como um guia […]

Por
Emílio "Elfo" Baraçal


UMA BREVE HISTÓRIA
Krypton. Todos, leitores de quadrinhos ou não, sabem que foi desse planeta que o jovem Kal-El veio. Mas… o quanto você sabe sobre Krypton? Se não sabe nada ou muito pouco, eis que venho aqui, como um guia turístico explorar os mistérios desse extinto planeta.

A mais ou menos 50 anos luz da Terra, orbitando uma estrela anã vermelha, existia Krypton. Muito semelhante ao nosso mundo, a raça dominante desenvolveu-se de forma semelhante à nossa (mas ainda assim, biologicamente diferente em alguns aspectos), sendo que a diferença mais evidente é a evolução tecnológica. Ainda assim, apesar do florescimento tecnológico, os kryptonianos haviam optado pelo isolacionismo. As explorações especiais haviam sido abandonadas, fazendo com que Krpton estivesse numa espécie de “quarentena” (na falta de uma palavra melhor) do resto de sua galáxia.

E mesmo assim, muitas características de Krypton ainda eram um mistério. Tanto é que as pressões internas do planeta se tornaram voláteis demais, levando-o ao cataclisma, explodindo e tornando-se uma nuvem de poeira radioativa.

O sistema solar de Krypton era formado por uma cadeia de sete planetas circundando Rao, o sol vermelho, em uma trajetória semi-elíptica. Quatro luas ficavam ao redor de Krypton, mas uma delas, Wegthorn foi destruída por Jax-Ur, um velho conhecido dos leitores. Sendo assim, restou apenas Koron, Xenon e Mithen.

Há mais ou menos 15 bilhões de anos atrás, sabemos que provavelmente houve o Big Bang, que formou o universo. Krypton, como todos os outros astros, veio daí e foi tomando a forma semelhante à Terra. Porém, por ter climas caóticas e condições bastante terríveis para a vida se fornar, tal ação da natureza tomou um rumo diferente do que no nosso planeta: há mais ou menos 4.5 bilhões de anos atrás, Krypton era governado pelos Xan, seres constituídos de energia eletromagnética. A razão para o decínio dos Xan continuou desconhecida até para os kryptonianos. A única coisa que se sabia era o fato de que sua energia vital residia nas proto-catacumbas que ficava abaixo de Kandor, uma das maiores cidades do planeta.

Porém, só há 800 mil anos atrás é que aqueles que seriam conhecidos como kryptonianos é que realmente se desenvolveram e começaram a trocar experiências uns com os outros. Dessas experiências nasceu Jerat, a primeira cidade. Com a fundação de Jerat, aconteceu o que é conhecido como a Primeira Era Histórica de Krypton.

Adiantando um pouco o tempo, há 250 mil anos atrás, aconteceram as experiências científicas que leitores acompanharam ao ler a origem de Apocalypse: usando técnicas de clonagem, experiências ambientais e uma mistura de outras técnicas, nascia o monstro destinado a “matar” Superman. Toda essa experiência atravessou eras, tendo começado na Segunda Era e terminado na Terceira Era de Krypton.

Só na Quarta Era é que os kryptonianos aperfeiçoam as técnicas de clonagem, não havendo mais o que mexer. Cada kryptoniano possuía três clones próprios no que eram chamados “bancos de clonagem”, caso precisasse fazer transplantes, retirando órgãos e partes vitais de uma cópia de si mesmo.

Porém, há 101 mil anos atrás, existia um grupo chamado Black Zero que era contra a clonagem, chegando ao extremo de realizar ações terroristas para tentar parar com os esquemas de clonagem. Inclusive, foi devido a um ataque termonuclear da Black Zero que não só iniciou a Primeira Guerra Mundial de Krypton, como afetou o crescente e instável interior do planeta, dando um empurrãozinho para que Krypton explodisse de vez. Claro, não era isso que o pessoal do Black Zero queria, mas…

Tudo estava destinado a mudar quando bem antes da destruição de Kandor, apareceu um missionário alienígena em Krypton, esperando persuadir seus habitantes de que a prática da clonagem é errada. Devido a seu comportamento pacífico e temperamento fraternal, foi batizado como O Clérigo. Porém, o Alto Conselho de Krypton via o Clérigo como alguém que fomentava a insurreição e que era contra o progresso científico. Ainda assim, as declarações do Clérigo de que a clonagem era um espécie de escravidão e assassinato, além de ser uma afronta a toda a criação, foram ganhando cada vez mais seguidores.

Então chegou o dia que ficou conhecido como “O Dia da Intolerância”, que foi quando tropas do Alto Conselho se encontraram com manifestantes do Clérigo nas escadarias do prédio do Alto Conselho. Uma mulher chamada Syra, partidária do Clérigo, liderou um ataque a essas tropas, mesmo com o Clérigo protestando contra a idéia, querendo meios pacíficos de convencer o Alto Conselho de que a clonagem é errada. A tropa do Alto Conselho, é claro, começou usando armas de última geração, inclusive uma chamada O Erradicador. Ironicamente, havia sido o próprio Clérigo que havia trazido o Erradicador para Krypton e agora se sentia mal que seu artefato estivesse sendo usado como uma arma.

Temendo o pior, o Clérigo reuniu seus seguidores (os sobreviventes) numa arca (uêba!) espacial para irem a outro planeta. Entretanto, à bordo, também estava o Erradicador. O maior erro do Clérigo foi não perceber que a detonação do Erradicador nas escadarias do prédio do Alto Conselho mudou a genética dos kryptonianos presentes em um raio de alguns quilômetros. Conforme a arca foi se afastando de Krypton, seus nativos foram agonizando e morrendo diante de um Clérigo estupefato e sem reação.

Já há 100 mil anos atrás, como resultado da Guerra Mundial (que durou praticamente mil anos), os kryptonianos se tornaram uma raça fria e sem emoção, evitando até mesmo o contato físico. Com os esquemas de clonagem terminados, os kryptonianos extendem suas vidas por outros meios. É nessa era que viveu Jor-El, o cientista que tentou alertar o Conselho de Krypton sobre as pressões internas do planeta, foi ignorado e acabou mandando seu filho para a Terra.

Já as principais cidades eram :
Kandor – outrora a capital, foi construída sobre as catacumbas dos Xan, uma das primeiras raças do planeta. Porém, Kandor foi roubada e miniaturizada pelo feiticeiro Tolos, através de esquemas de abdução trans-dimensional. Tudo o que restou da cidade foi uma cratera gigante com algumas ruínas ao redor. Hoje a cidade ainda existe, em sua forma miniatura, dentro da Fortaleza da Solidão, o principal lar de Superman na Terra;
Kryptonopolis – a segunda maior cidade de Krypton, tornou-se a capital do planeta no lugar de Kandor. Era uma cidade extremamente avançada tecnologicamente, mais até do que Kandor.

OS KENTS E SMALLVILLE
A história de Smallville está ligada à Guerra Civil Americana. Um homem chamado Ezra Small liderou algumas famílias, trazendo-as para uma região que pudesse ficar afastada das batalhas que se alastravam pelo país e que fosse agronomicamente próspera. Fundando a comunidade perto do Rio Elbow por volta de 1840 (não se sabe a data exata), com o tempo, as famílias foram realmente prosperando e seria impossível que Smallville ficasse incógnita em relação à Guerra Civil. Outros comércios foram surgindo e não demorou muito para que escravos fossem escondidos na ainda vila, para que essa e outras coisas atraíssem batalhas para a região.

Em 1854, o abolicionista Silas Kent chegou na região, junto com seus dois filhos mais velhos, Nathaniel e Jebediah. Lá, Silas fundou o primeiro jornal da cidade. Porém, a luta de Silas contra a escravidão o fez vítima de um ataque e isso dividiu seus dois filhos. Na Guerra Civil, Nat, o de bom coração, ficou do lado da União, enquanto o criador de problemas, Jeb, ficou do lado dos Confederados. Inclusive, depois da Guerra Civil, Nathaniel se tornou xerife de Smallville, sendo seu ato mais notável, ter impedido um roubo a banco que foi realizado por… seu irmão Jeb! Atualmente, o delegado Douglas Parker mantém a paz na cidade.

Jonathan Kent e sua esposa, Martha, tentavam ter um filho e não conseguiam. Tudo parecia ter a ver com problemas fisiológicos ou de incompatibilidade genética entre os dois. Milagrosamente, acharam um bebê, que estava dentro de um foguete de origem desconhecida no meio do campo numa região próxima a Smallville. Inicialmente, Jonathan ficou encafifado com tudo aquilo. Já tudo o que Martha via era um órfão que precisava de uma família. Ela queria a todo custo a criança com um filho dos dois e um pouco a contra a princípio, Jonathan acabou cedendo.

Bom, não é preciso especificar muito o que aconteceu com o bebê, né? Ok, se tornou o Superman, mas não foi um caminho fácil, mesmo para um casal de bom coração como os Kents. Eles instruíram desde pequeno a ser uma pessoa íntegra, justa, de caráter forte, sendo determinado e afável nos momentos certos. Inclusive, uma das coisas que inclinou o jovem Clark Kent a se tornar jornalista foi certos hábitos de seus pais: Jonathan é um historiador amador, colecionando e caçando coisas relacionadas a seus antepassados, construindo assim a história da família. Já Martha coleciona recortes de jornal que noticiam ações e proezas do filho quando ele ainda nem era o Superman e tudo não passava de “salvamentos milagrosos” ou “a sorte esteve do lado dos sobreviventes”.


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